terça-feira, 1 de maio de 2012

INSTITUTO BIBLICO TEOLOGICO CIRCULO DE FOGO






visa o conhecimento bíblico teológico com a finalidade de formar líderes, pastores e obreiros atuantes com destaque na Obra do Senhor. Portanto, se você deseja ser um Ministro reconhecido, documentado e aprovado por Deus e pelos homens este é o curso que você precisa.

ESTUDOS
AS QUALIFICAÇÕES PARA O MINISTRO - Tito 1:5-9 
O apóstolo Paulo, depois de apresentar-se, como de costume em diversas de suas epístolas, fazendo menção do seu ministério de promover (fazer realçar, vir à luz) a fé que caracteriza os eleitos de Deus, não menos inspirado pelo Espírito Santo, nos versos 5 a 9 do cap. 1° desta carta, ele alista as qualificações necessárias para um homem ser reconhecido e confirmado como Presbítero, isto é, ministro.
Verso 5 - Fica caracterizado que uma igreja necessita de homens (plural) que preencham  os requisitos para poderem ser reconhecidos pela igreja e assim exerçam o ministério. O reconhecimento de tais nunca deveria ser de caráter político ou conforme simpatias pessoais, como tem sido em tantos casos nas eleições atuais.
Ainda no verso 6, podemos notar que as exigências a serem cumpridas, não  eram mera conveniências e sim uma exigência (ei tis éstin) » Alguém que é.
             V, 6 (anénkletos) Inculpável. Uma palavra composta de um verbo (kaléo) = chamar, convidar, mais uma preposição e um  a (alfa) privativo que resulta na: exclusão de ser chamado à presença de alguém para responder a uma acusação com base em fatos. Isto corresponde ao que o mesmo apóstolo disse em I Tim 3:7, "tenha bom testemunho dos de fora".
            V. 6. Marido de uma só mulher. Trata da qualidade de homem que tenha uma única mulher de uma vez por todas, isto e, somente uma núpcias. É o exemplo do relacionamento de Jesus Cristo e a Sua Igreja.
            V. 6. Tendo filhos crentes. Devem cuidar em conduzir seus filhos à salvação que há em Cristo e mantê-los sob disciplina bíblica, pois.... V. 6. Não devem ser encontrados em ambiente onde sejam acusados de."dissolutos e insubordinados", isto e: aqueles que andam no conselho dos ímpios, se detêm no caminho dos pecadores e se assentam na roda dos escarnecedores. Também (os filhos) não devem ser Insubordinados isto e, qualidade de alguém que não quer se sujeitar ao controle de alguém,
            Uma nota nesta altura: Todo o negativo que envolve, tanto o presbítero como seus filhos, é hipotético.
            V. 7 . (Dei) trata de um verbo inconjugável que é traduzido por:
"É necessário" e isto pela contingência do caso, não pode ficar por menos. "O Bispo" (tón epískopon). Refere-se á mesma pessoa, porem focalizando o seu ministério, isto é os aspectos espirituais, enquanto "presbítero" tem mais  a ver com os aspectos sociais. A palavra "bispo" é formada por uma preposição (epi) que significa "sobre" e um  verbo (skopéo) que significa olhar, observar atentamente com profundo interesse. Portanto trata do ministério pastoral no qual o pastor acompanha de perto a vida da ovelha.
            V. 7. O bispo deve ser inculpável, tanto nos aspectos sociais como no ministério. Não dever (sob hipótese alguma) ser réu de acusações com base de fatos, e isto como: V. 7, "Administrador" significa, aquele que administra uma casa segundo normas estabelecidas por um superior, "um mordomo",.."de Deus" a falta do artigo esta qualificando o tipo de mordomo.
            V. 7."Não arrogante", significa: não possuir o desejo de vangloria, qualquer coisa que satisfaça  seu deleite próprio.
            V. 7 "Não  Irascível" (iracundo) Trata do tipo de ira que aumenta gradativamente até se tornar uma atitude fixa e que vai refletir no tratamento com as outras pessoas.
            V. 7."Não apegado ao vinho", Significa que o ministro não deve ser partidário ao uso do vinho (como bebida). Não deve ser defensor do vinho.
            V. 7 "Nem espancador". Normalmente um desvio leva a outro. O ministro de Deus não deve ser um valentão, isto é, estar disposto a usar das forças físicas para solucionar problemas.
            V. 7 "Não avarento", isto é, amigo de sórdidas ganâncias. Não deve  ser um mercenário, que serve por dinheiro, um mercadejador do ministério.
            V. 8. "Porem"  (allá.). Transferindo o assunto para um outro extremo.
            V. 8. "Hospitaleiro"  que exercita a hospitalidade, amigo do forasteiro. Aquele que ama ao estrangeiro.
            V. 8, "Amigo do bem". Que tem um amor afetivo (filéo) pelo bem.
            V. 8. "Prudente", isto e, moderado, sóbrio, ajuizado. Que tem domínio próprio, que vive em perfeito juízo, que consegue disciplinar-se.
            V. 8 “Justo”, Pessoa reta, aprovada por Deus, livre de condenação;
            V. 8 “Santo”, Que mantêm pureza de vida e separação de contaminações
           V. 8 “Que tem domínio de si”. Ele é continente, mestre de si mesmo, temperante, que tem domínio sobre os desejos, especialmente os sensuais.
           V. 9. "Apegado", unido, amparado, sustentado...
           V. 9. "Conforme o Ensino" em conformidade, segundo o padrão ...
            V.9. "Da Palavra que e Fiel". Trata da qualidade da Palavra que é Fiel (a Palavra de Deus)
Fica evidente de que o ministro, necessariamente seja um homem da Palavra. Não pode ser um neófito.
            V. 9. "Para que seja". Eis o propósito de ser apegado, sustentado e conformado que a "Palavra Fiel". O ministro precisa saber manejar bem a Palavra da Verdade, senão acabará tendo do que se envergonhar.
            V. 9. "Poderoso". Trata de um poder inerente, (dúnamis). O mesmo poder que é apresentado no Evangelho conforme Rom.l:16.
            V. 9. "Tanto para Instruir", confortar, exortar, admoestar. Formação da palavra  (pará + kaléo) de onde vem parácleto, palavra usada para identificar o Espírito Santo quando fora prometido por Jesus, O ministro é um chamado para estar ao lado das ovelhas para instruí-las.
            V. 9. "No Ensino da Sã Doutrina". Trata da doutrina sem manchas ou arrumações humanas. Doutrina Bíblica.
            V. 9. "Como também Repreender" , esclarecer o verdadeiro caráter, conver, reprovar mediante provas...
            V. 9. "Os Contradizentes", rebeldes, contenciosos, os do contra.
Concluindo:  O elemento que não preencher estes requisitos, pela força da circunstancia e pelo fato de que a Igreja é a Igreja do Deus vivo, por isso só, já está desqualificado.
O nosso desejo e que o Senhor da Igreja levante homens aos quais Ele mesmo tem qualificado para o ministério. E isto será para Sua Glória.

A Seguinte Declaração de Fé é a base do ensino doutrinário desta Escola:
01 - AS SAGRADAS ESCRITURAS
Nós cremos que as Sagradas Escrituras do Velho e Novo Testamento são a PALAVRA DE DEUS verbalmente inspirada, e autoridade final de fé e prática, sem erro nos seus escritos originais, infalíveis e exaladas por Deus. II Timóteo 3:16,17; II Pedro 1:20,21; Mateus 5:18 e João 16:12,13.
02 - A DIVINDADE
Nós cremos em Um Deus Triúno, eternamente existente em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo – co-eternos em ser, co-idênticos em natureza, co-iguais em poder e glória, e possuindo os mesmos atributos e perfeições. Deut. 6:4; II Cor 13:13
03 - A PESSOA E OBRA DE JESUS CRISTO
A) Nós cremos que o Senhor Jesus Cristo, o eterno Filho de Deus, tornou-se homem sem cessar de ser Deus, tendo sido concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria a fim de que Ele pudesse revelar Deus e remir os homens pecadores.
João 1:12,14; Lucas 1:35.
B) Nós cremos que o Senhor Jesus Cristo cumpriu nossa redenção através  da sua morte sobre a cruz, como sacrifício representativo, vicário, substitucional, e que nossa justificação é assegurada por Sua ressurreição literal e física dos mortos.
Romanos 3:24,25; I Pedro 2:24; Efésios 1:7 e I Pedro 1:3-5
C) A Nós cremos que o Senhor Jesus Cristo ascendeu ao céu e está agora exaltado à destra de Deus, onde, como nosso sumo-sacerdote, Ele cumpre o ministério de representante, intercessor e Advogado.  Atos 1:9,10; Hebreus 7:25; 9:24 e I João 2:1,2.
04 - A PESSOA E OBRA DO ESPÍRITO SANTO
A) Nós cremos que o Espírito Santo é uma Pessoa que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que Ele é o agente sobrenatural na regeneração, batizando todos os crentes no Corpo de Cristo, habitando neles e selando-os até o dia da redenção.   João 16:8 -11; II   Coríntios 3:6; I Coríntios 12:12-14; Romanos 8:9 e Efésios 1:13-14.
B) Nós cremos que o Espírito Santo é o Divino Ensinador que guia os crentes a toda Verdade; e que é o privilégio e dever de todos os salvos serem cheios do Espírito.   João 16:31; I João 2:20-27 e Efésios 5:18.
05 - DEPRAVAÇÃO TOTAL DOS HOMENS
Nós cremos que o homem foi criado à imagem a semelhança de Deus, mas que, no pecado de Adão, a raça caiu no pecado, herdou uma natureza pecaminosa e tornou-se alienada de Deus; e que o homem é totalmente depravado, sendo por isto completamente incapaz de remediar a sua condição perdida.  Gênesis 1:26,27; Romanos 3:22,23; 5:12; Efésios 2:1 a 3:12.
06 - A SALVAÇÃO
Nós cremos que a salvação é Dom de Deus trazida aos homens pela graça e recebida por fé pessoal no Senhor Jesus Cristo, cujo sangue precioso foi derramado no Calvário para o perdão dos nossos pecados.  Efésios 1:7; 2:8-10; I Pedro 1:18,19.
07 - A SEGURANÇA E A CERTEZA ETERNA DOS CRENTES
A)  Nós cremos que todos os remidos, sendo por isto nascidos de novo,são guardados pelo poder de Deus e assim seguros em Cristo para sempre.   João 6:37-40; 10:27-30; Romanos 8:38,39; I Coríntios 1:4-8 e I Pedro 1:5.
B)   Nós cremos que é privilégio dos crentes regozijarem-se na certeza da salvação através do testemunho da Palavra de Deus, que, contudo, impede o uso da liberdade cristã como ocasião para a carne.  Romanos 13:13,14, Gálatas 5:13 e Tito 2:11 a 15.
08 - AS DUAS NATUREZAS DO CRENTE
Nós cremos que todas as pessoas salvas possuem duas naturezas, com a provisão feita para a vitória da nova natureza sobre a velha, através do poder do Espírito Santo que neles habita, e, que todas as pretensões para a erradicação da velha natureza em sua vida não são Escriturísticas.           Rom 6:1 a 8; Gal 5:16 a 25; Efésios 4:22 a 24; I Pedro 1:14 a 16 e I João 3:5 a 9.
09 - A SEPARAÇÃO
Nós cremos que todos os salvos devem viver de tal maneira a não trazer opróbrio sobre o seu Salvador e Senhor, e que a separação de toda apostasia religiosa, todos os prazeres, práticas, modas, associações mundanas e pecaminosas são ordenadas por Deus.   II Timóteo 3:1 a 5; Romanos 12:1,2; II Coríntios 6:1; I João 2:15 a17 e II João 9 a 11.
10 - MISSÕES
Nós cremos que é obrigação e privilégio dos salvos testemunharem pela vida e pela palavra, das verdades das Escrituras Sagradas e procurarem proclamar o Evangelho a toda a humanidade.   Marcos 16:15; Atos 1:8; II Coríntios 5:19,20.
11 - O MINISTÉRIO E OS DONS ESPIRITUAIS
Nós cremos que Deus é soberano na concessão de todos os Seus dons, e esta concessão submete-se à prova das Escrituras – I Coríntios 14 – Cremos que Deus Ouve e responde à oração da fé, de acordo com a Sua vontade, ao doente e aflito.
I Coríntios 12:4 a 11; Romanos 12:3 a 8; Efésios 4:7 a 12; João 15:7 e I João 5:14,15.
12 - A IGREJA
A - Nós cremos que a Igreja é o Corpo de Cristo, e Sua Noiva. Ela é um organismo formado de todas as pessoas nascidas de novo, desta época presente. Efésios 1:22,23; 5:25 a 27; I Coríntios 12:12 a 14 e II Coríntios 11:2.
B - Nós cremos que o estabelecimento de igrejas locais é claramente ensinado e defendido nas Escrituras do Novo Testamento.  Atos 14:27; 20:17 e 28 a 32.
13 - DISPENSACIONALISMO
Nós cremos no aspecto dispensacional de interpretação da Bíblia, mas rejeitamos a doutrina extremista conhecida pela designação “hiper-dispensacionalismo”, ensino que se opõe tanto à mesa do Senhor ( a Santa Ceia) como ao batismo em água como meio escritural de testemunhar dado à Igreja durante esta época.
Mateus 28:19,20; Atos 2:41,42; Atos 18:18; I Coríntios 11:23 a 26.
14 - A PERSONALIDADE DE SATANÁS
Nós cremos que Satanás é uma pessoa, o autor do pecado; o espírito que causou a queda da raça humana; que é o inimigo aberto e declarado de Deus e dos homens; e que será punido eternamente no Lago de Fogo.
 Jó 1:6,7; Isaías 14:12 a 17; Mateus 4:4 a 11; Mateus 25:41; Apocalipse 20:10.
15 - O SEGUNDO ADVENTO DE CRISTO
Nós cremos naquela “Bem Aventurada Esperança”, a Segunda vinda de Cristo, pessoalmente, iminente, antes da Tribulação para tirar a Sua Igreja da Terra, e antes do Milênio, para punir as nações rebeldes e para estabelecer o Seu Reino Milenial sobre a terra toda. I Tessalonicenses 1:10; Apocalipse 3:10.
16 - O ESTADO ETERNO
A-   Nós cremos na Ressurreição corporal de todos os homens; os salvos para a vida eterna, e os não-salvos para o julgamento e punição eterna. Mateus 25:46; João 11:25,26, 12 e 13.
B - Nós cremos que as almas dos remidos são, na morte, ausentes do corpo mas presentes com o Senhor, onde em felicidade consciente, eles esperam a primeira ressurreição, quando o espírito, a alma e o corpo ressurecto serão reunidos para serem glorificados para sempre com o Senhor Jesus. Lucas 23:43; Apocalipse 20:4 a 6; II Coríntios 9:8; Filipenses 1:23; 3:21; I Tessalonicenses 4:16,17.
C - Nós cremos que as almas dos não salvos permanecem, após a morte, em miséria consciente até a Segunda ressurreição, quando com o corpo, alma e espírito reunidos, eles comparecerão ao Juízo do Grande Trono Branco, e serão lançados dentro do Lago de Fogo, não para serem aniquilados, mas para sofrerem eterna punição consciente. Lucas 16:19-26; Mateus 25:41-46; II Tessalonicenses 1:7-9; Marcos 9:43-48 e Apocalipse 20:11-15.



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